Eis aqui um dos dilemas quando alguém decide buscar ajuda. Psicoterapia ou medicação?
Muitas pessoas não sabem por onde começar ou a quem recorrer, se buscam ajuda médica ou psicológica. E a resposta é: Depende.
Depende da situação, da intensidade do problema e de sua origem. Muitas pesquisas comprovaram que a psicoterapia e a terapia medicamentosa têm obtido maiores efeitos quando associadas, juntas a melhora do paciente é maior, em comparação, quando utilizado somente um dos métodos de tratamento. Porém, nem sempre irão precisar serem utilizadas juntas.
Existem problemas psicológicos que são de origem biológica, ou seja, que há algumas disfunções neuroquímicas que acabam por produzir sintomas psicológicos. Nesses casos o uso da medicação é fundamental para a melhora do quadro do paciente. Outro caso, onde a medicação é uma importante escolha são de quadros psiquiátricos graves como: esquizofrenia, Transtorno de Personalidade Borderline, Transtornos de humor como depressão ou bipolaridade, e entre outros.
Nesses casos, o uso da medicação, juntamente com a psicoterapia trazem grandes resultados para o paciente, pois o uso da medicação diminuirá os sintomas e isso ajuda inclusive no andamento do tratamento psicológico, ajudando a pessoa a ter mais clareza para entender e agir diante das mudanças que precisa obter para ter sua melhora.
Alguns casos, dependendo da intensidade dos sintomas podem ser tratados somente com a psicoterapia. Mas como saber qual é seu caso? Somente com a avaliação de algum dos profissionais seja ele psicólogo ou psiquiatra. Após a avaliação o profissional poderá fazendo o encaminhamento.
Tanto o psicólogo como o psiquiatra são profissionais que precisam trabalhar juntos, pois dessa forma o paciente é quem ganha. Nem tudo se resolve com medicação, da mesma forma, como a psicoterapia não consegue dar conta de todas as demandas.
A medicação irá ajudar com os sintomas e a psicoterapia irá ajudar com a causa dos sintomas, os problemas relacionais, comportamentais ou emocionais que possam ter acarretado ou potencializado a doença.